sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Guerra espanhola e artes



picmenor


Nascido aos 25 de outubro de 1881, em Málaga, sul da Espanha, Pablo Picasso é por muitos considerado o mais sensacional artista do século XX.
Na década de 1930, a guerra civil  estoura na Espanha e a população é gradativamente dizimada. O terror instalado pelo General Francisco Franco, comandante das forças nacionalistas, assusta a população. Franco alia-se a Hitler e a Mussolini e Alemanha e Itália passam a abastecer as forças Franquistas com aviões, mantimentos e armas.
Em abril de 1937, o comando aéreo alemão resolve fazer um "bombardeio teste" para avaliar os efeitos de um ataque em massa. Guernica, cidade sagrada para os bascos, foi a escolhida. O bombardeio, que durou cerca de quinze minutos, mostra-se extremamente eficaz.
Guerra Civil Espanhola transcorre. Picasso não consegue manter-se imune às misérias de seu povo e o ataque, desnecessário a Guernica, gera revoltas.  Apesar da omissão do mundo para com as atrocidades que vinham sendo cometidas em seu país, Picasso, de uma forma muito sutil, leva a guerra para o centro das atenções. A oportunidade não poderia ser melhor: havia sido convidado para participar de uma exposição mundial por onde certamente passariam artistas e intelectuais de todas as partes do mundo.
O mundo veria essa guerra através de "Guernica", que mostra o sofrimento e o desespero dos homens. Na tela, uma mulher com uma criança morta no colo chora desesperadamente e todos olham para o céu, horrorizados com o terror que vinha de cima e os tornava impotentes. A guerra dura até 1939 mas o franquismo se estende até os anos 70.

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